terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pelo Orgulho de Ser Mulher

Essa frase, que muito bem poderia ser slogan de OB ou sabonete íntimo, define muito bem o que me motivou a criar este blog no ano passado. Mas, com o passar do tempo, me senti incompleta em habitá-lo sozinha.

Por mais que exista certo glamour num drink solitário, nada poder ser comparado à boa companhia. Olhei então ao meu redor e vi meninas fantásticas, com muito talento e cheias de ideias. Resolvi convidá-las a dividir o Drink comigo, a embarcar nesse projeto que nos levará sabe-se lá pra onde, afinal pra criação não existe fim, apenas infinitos começos.

Aqui queremos mesmo é olhar pro próprio umbigo, uma tentativa de entender esse bicho tão louco e complicado que somos. Históricamente, sabe-se que as mulheres têm extrema dificuldade em se pensar como classe, como um "nós". Por exemplo, a mulher burguesa não se identificava com a causa da mulher proletária, e sim com o pai ou marido burguês. Hoje, em tempos de suposta igualdade, estamos ainda muito longe de nos olhar como classe. No entanto, o Drink de Mulherzinha não tem a menor pretensão de levantar a bandeira do Feminismo.

Nós queremos sim celebrar a feminilidade. Queremos (e precisamos) criar, mas sem excluir o masculino, pois um não existe sem o outro. Sem a escuridão não haveria luz e tampouco haveria homem sem mulher. É de extremos que se faz o equilíbrio.


Cheers!

4 comentários:

Tulio Malaspina disse...

Meninas!!
Adorei essa mesa de bar, cheio das mulheres mais hereges... Interessantíssimo.

Fico debruçado ali no bar, conversando com o garçon e observando de esgueiro a prosa das mulherzinhas na mesa central.

e a música rola de fundo...

Antônio Sozinho disse...

Aeeeeeeeeeeeee! tava querendo ver essa volta!

Jayna disse...

ADOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!

Victor Meira disse...

Hahaha, virgi. E assim os homens começam a gostar de chocolate, a exigir cafuné, a sentir ciumes bobos, a ficar em casa esperando a mulher chegar do trabalho (imagine uma nova onda de histeria, agora masculina), a esperar serem cortejados (talvez não com flores), a não se entenderem mais como proletários ou burguêses - mas como cônjuges.

Equilibrio não dá dor de barriga? Quanto mais roludas ficam as minas, mais brochas ficam os manos.

Ou não - como diria Caetano, grande celebrador da feminilidade.

Né?

Esse blog é uma maravilha, rapaz.
Hahahahahahahaha.