Sabe aqueles casos absurdos que você vê na TV e te chocam? Do básico agenda setting onde o pai joga a filha pela janela, casos passionais onde um mata o outro, enfim, aqueles que não têm nada a ver com sua vida, mas de certa forma você se envolve e se sente apta a dar seus comentários? Bom, nesse contexto conto aqui uma historinha mais pessoal, onde não sou a protagonista, não me envolve diretamente, mas como me sinto chocada, resolvi expressar nesse universo “boy meets girl”.
Na verdade questiona a postura e valores pessoais do “amigo” de um puta brother que vim a conhecer casualmente, informalmente. Se deveria expor o “coleguinha” que diretamente não fez absolutamente nada pra mim, whatever, mas é que certas falas, atitudes, falta de educação descorridas pelo então definido protagonista me deixaram tão em choque que quase não quero acreditar que ainda existem MULEQUES assim.
Não julgo todo o tipo de muleque, sabemos que mulheres amadurecem mais rápido e que escondidos sob barba ainda há bastantes meninões por aí. Mas esses muleques ainda são muleques de boa índole, relativamente queridos que só precisam amadurecer. Isso é assunto pra outro texto.
O protagonista em questão mexia de certa forma com valores. Aparentemente normal (quando é tipo bombatrance a gente até desconfia o que vai sair de lá) e era até bonitinho... de boca fechada. A postura foi revelando-se com o festival de escrotisse discorridos na quebra da vibe da agradável conversa. So para dar um exemplo banal: um negócio é falar que gostaria de ter uma arma para atirar em alguns bandidos filhos da puta, afinal até eu gostaria de ter uma arma para atirar no cara que me assaltou, mas ainda é só uma hipótese tragi-cômica de combater a injustiça em questão, outra coisa é querer ter com convicção uma arma para demonstrar poder, pra sair atirando, estourando os miolos de qualquer que olhar torto e causar uma dessas brigas de balada. E isso é só um mero exemplo da observadora (que nem entra na discussão de porte de arma ou não). O problema dos diálogos é que faltava respeito, cumplicidade com os quais ele chamava de brother. Uma tentativa de diminuir pela força (não física) os outros “amigos” com brincadeirinhas infames causando constrangimento no ambiente, um constrangimento indignado pelos absurdos vomitados, pela falta de sentido e credibilidade de uma pessoa que a primeira vista é aparentemente normal.
Não vou entrar no mérito psicológico do rapaz, apesar de sua psique ser extremamente clichê. Só me limito a dizer que muleques desse tipo são broxantes! Se não tem respeito nem pelo ar a sua volta, imagine numa relação com uma mulher. Chega a dar ânsia.
Ressalto que para mim o pobre coitado não fez absolutamente nada (apesar de atiçar meu instinto defensor de terceiros). Eu, e acho que posso dizer pelas meninas que também estavam presentes que só ficamos estarrecidas. Até rolou o comentário depois: “Mas nossa, porque a gente perdeu a oportunidade de tirar ele?” “Olha, acho que o choque foi tão grande que não deu nem tempo.”
No mais, esse texto não vai ter uma conclusão, a opinião presente e a conclusão já estavam prontas desde o sábado à noite. Na verdade, eu só queria agradecer por conviver com meninos/homens, amigos ou pretês que passam longe desse tipo de conduta.
Mas amigo, se quiser voltar em casa fique realmente à vontade, agora que o choque inicial realmente já passou, vai ser divertidíssimo tirar da sua cara, é só escolher uma data que ninguém tenha absolutamente nada de melhor pra fazer.
4 comentários:
Um amigo acaba de me perguntar, "o muleque não vai dar um tiro em vc qdo ler isso". Acho que esqueci de ressaltar que é do tipo fala muito, faz pouco, não teria culhãos para isso.
Nossa, realmente, era uma pessoa com valores outros.
Cheguei em casa depois, mas ouví-lo dizer que, na época do colégio, matou 12 (DOZE!!) galinhas consecutivas na aula de biologia realmente me deixou chocada. E ainda achando um ABSURDO que ninguém da sala dele tinha tido a coragem de matar uma galinha.
Como esse cara deve tratar uma mulher? Não sei, mas com certeza ele não é digno de nenhuma das meninas que eu conheço...
Credo, ainda bem que não o conheço. Hahah
Agora eu também sei... hehehe...
Bom que eu não estava lá Carol.
Sua casa me traz recordações mais construtivas e produtivas que causos como esses.
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