Quando ela entrou, o ar mudou.
Ela dançava em movimentos amplos e contínuos.
Conseguia ser leve e intensa ao mesmo tempo, diferente dos outros bailarinos.
Ela não fazia esforço nem olhava para nós, ela era silêncio.
Mas, por dentro, ela era algo absolutamente incompreensível.
Seu olhar nos atravessava, não nos via. Ela olhava para si.
Havia barulho ali dentro, não sei se de grito, amor ou dor.
Nem consegui prestar mais atenção nos outros depois que ela entrou.
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