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domingo, 11 de outubro de 2009

NeoVirgindade

E andava pela rua sem freios, pensando o que estava fazendo ali.
As luzes estavam apagadas e já era difícil enxergar, e ainda por cima a lente de contato sumira dos olhos, embaçando o resquício de consiciência sobre os atos que já teve um dia.
Ontem mesmo. Ontem mesmo sabia o que fazia. Decidira encontrá-lo numa busca interior, aceitando o que a vida traz, porque, segundo Rosa(guimarães), a dor nunca é maior do que a surpresa.





E foi.
No caminho, entrou para dentro de seu interior profundo e inconsciente.
Assim mesmo, de maneira pleonástica e prolixa.
E errou: a verborragia é o oposto da ideia.
A mente é o oposto do amor.
(Já aí se incomodou.)


Seu corpo, paralelamente, agia.
Sentiu nas profundidades femininas um muco em movimento (não podia parar de andar pois já se atrasava), revestindo pouco a pouco as paredes sagradas da natureza.
Do âmago físico de onde surge a vida, surgiam finas películas de nova proteção.

Sentiu seu coração protegido. (Sentiu?)
Sentiu que podia tudo com aquele que estaria indo encontrar.
E nesse tudo, estavam as coisas simples.

Mas os sentimentos são programados no cérebro, e, de repente, lembrou disso.
A cabeça é cálculo, pensou. Isso tudo são cálculos.

O coração mesmo estava era hibernando, e em seu longíquo sono, sonhou que poderia entregar-se a este novo, e, ah, foi um sonho belo.

E o corpo completou sua tarefa renovadora.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

GOZEY.

quero acordar com um desse, fazer um cafuné no pelôver e dormir de novo.
de conchinha.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

o Cobrador.

Entreguei os trocados como de costume. Esperei o troco.
Ao levantar a cabeça para pegar as moedas, lá está ele, o cobrador mais bonito da cidade.
Os olhos verdes se apertam pra dentro do rosto, como se desdenhassem da reação de todas ao entregarem seus sempre trocados como de costume.
Chega mais uma.
Ela finge não ter se abalado com os braços jambos e fortes. Mas erra tudo, se atrapalha coma bolsa, coma catraca, coma vida. Dá uma risada sem graça.
Ele também ri, mas é de seu poder.
Nenhuma mulher está imune a ele.
Seus lábios gordos estão selados.
Pra quê falar? E tirar a utopia de sua aura?
Sua função aqui parece ser apenas observar com os olhos de cristal quem ele acha que merece.
De dentro das grades verdes-limão, no alto do olimpo do Jardim Miriam.

Começar do zero.

Tenho que descer no próximo ponto e não sei bem pra onde ir.
Não é a primeira vez que me acontece.
Outro dia percebi uma coisa que me prendia.
Doeu um pouco.
Larguei tudo e fui ser ainda maior.
Eu não sei o que fui depois disso.
Agora com a casa vazia eu posso.
Fazer tudo novo como eu nunca soube que quis.
E está ficando lindo!

sábado, 5 de setembro de 2009

.COMPILAÇÃO ORGASMO.

Para as mulheres novas ou velhas, virgens ou biscates, putas ou santas, bem ou mal comidas.
RODRIGO SANTORO nunca é demais.

Update!
Assitam aqui mesmo na página!


1. Dá logo, minha amiga.




2.SEM PALAVRAS.
Começa mesmo é em 1:00




3.Esse, de fato, é o do orgasmo
Pode começar aos 40 segundos.




4. E pra arrematar - aos que já amaram demais.



Beyjos, amigues.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ser gostosa é um ato solitário?


Eu achava que me aceitava quando era nova.
Mas me escondia atrás das roupas, sempre exageradas, gritando: "OLHA COMO EU ME ACEITO, OLHA OLHA!"

Deus é bom e o tempo passa.
Agora, no lugar da montagem, só preciso me sentir minimamente bonita, ato de uma plenitude muito simples, e, justamente por isso, maravilhosa.
Mas é algo que não se pode dividir.
Em Sidarta (do Herman Hesse, leiam por favor), o protagonista frisa que a sabedoria é algo que não se deve proferir, ou corre-se o risco de se soar tolo.
Pois da mesma maneira se dão os auto elogios.
Amar-se é uma sabedoria, e parece que ainda pouco disseminada.
Especialmente entre as mulheres.

Deu-se outro dia no boteco, o seguinte episódio:

Entrei no banheiro com a calça legging a que almejei o dia todo.
Ali havia um espelho enorme - o sonho de toda mulher ao entrar num banheiro de balada.
Amei.
Podia ver minha bunda toda, recortada pelas mãos do artista minimalista da genética, que também não era chegado a texturas, e por isso não me deixou nem uma celuilitezinha.
Aos finais da calça apertada, os tornozelos estavam cobertos por uma bota um tanto mais grossa que os próprios, dando a impressão da perna estar um pouco mais grossa do que de costume.
Na blusa branca, viam-se os gomos da barriga e os seios médios repousavam perfeitamente no sutiã de bojo.
Esta era eu, satisfeita diante do enorme reflexo.

Pois quis dividir essa alegria com as outras cinco colegas que se encontravam no mesmo recinto.

- ADORO SER MAGRA!

e um silêncio mortal se seguiu, junto com os olhares de ódio cortando toda a minha pele.

Sangrando, sai de fininho.
Do mesmo jeito em que me arrependi te ter contado a um amiga que eu havia comido dois pacotes de Cheetos Requeijão sozinha e ficado muito feliz por poder fazer isso.

E fiquei com a lição: Sentir-se gostosa é um ato solitário.

Mas mais do que isso, tem sido solitária a descoberta de que não dividir conquistas é necessário para que elas possam perpetuar dentro de mim e do Universo.
Esta é uma grande lição da Guerreira, que tenho treinado bem.

Quanto à autoconfiança, não acho que seja um 'mal' raro que acomete poucas mulheres.
Clarice Lispector já disse em seu livro "Só para mulheres":

TUDO TEM JEITO
Você é 'moralmente' tão antiquada a ponto de considerar vaidade feminina uma frivolidade? Você já deveria saber que as mulheres querem se sentir bonitas para se sentirem amadas. E querer sentir-se amada não é frivolidade.
Se você pensa que 'nasceu' assim , e não tem jeito, fique certa de que está é desisitindo de alguma coisa muito importante: de sua própria capacidade de atrair. Quer saber de uma coisa? Obesidade tem jeito. Cabelos sem vida tem jeito. Rosto sem graça tem jeito. Tudo tem jeito.
O remédio? O remédio é não ser uma desanimada triste. E o outro remédio é ter como objetivo ser um 'você mesma' mais atraente - e não o de atingir um tipo de beleza que nunca poderia ser seu.



Portanto, aguardo as amigas com amor próprio.
E aguardo que se formem muitas.
Por favor.



Amor.
Chá.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Drink entrevista Renata Chaveiro

Idade, onde mora e o que faz?
22, moro no Espaço Lazer Viriato Corrêia, uma famosa comunidade de artistas da Cidade de São Paulo ;) Sou Artista de alma e Designer de profissão.

Não dá pra não perguntar...Qual seu signo?
Aquário, mas minha assinatura é em Virgem, disse uma astróloga. Ou seja, eu sou mais crítica do que revolucionária. Ou não. :)

Qual seu drink preferido?
Cara...Coca-Cola.
Tentando me livrar do vício.

Entrada, prato principal ou sobremesa?
Doce, salgado, doce.

O que você faz no seu quarto?
Impublicável.
E durmo :)


Se você fosse um personagem (filme/livro/tv, etc...), qual seria?
Penélope Cruz em algum Almodóvar, talvez. (a Maria Helena do Allen eu vou deixar pra Carol)

Qual música você mais gosta de dançar na balada?
No momento, Paparazzi e mamamama Poker Face, da Lady Gaga.

Qual foi a coisa mais absurda que aconteceu quando você extrapolou nos drinks?
Dei dormindo.
Ou dormi dando.
Não lembro.
Lembro que o cara era um incompetente com uma mulher na cama, né.

O que você faz e acha ridículo?
Achar professores sexys.
Juro, é uma maldição que me persegue.
E são todos casados.

Qual o nome do seu alter-ego?
Renata Rocha Oliveira.

Em que cidade do mundo você gostaria/pretende morar?
Eu já moro em Porto Alegre, só não tô lá ainda.
Buenos Aires e Londres, somo nózes também. Logo menos.

Quais são as primeiras coisas que você olha num pretendente?
O nível de "HOW R U DOIN´?" Hahahaha!
Tem que ter charme....saber dançar(fundamental)...saber se vestir...saber como tratar uma mulher...e ter pintão, claro.
Olha o Javier Bardém, por exemplo. Já passou por todos os crivos. Só falta o da 'neca'.
Se bem que, dependendo do caso, a gente perdoa uns centímetros a menos.

Quem foi você na encarnação anterior?
Maia, asteca ou alguma dessas pessoas que se expressavam por símbolos tribais encravados em templos.

E quem será que você vai ser na próxima?
Porra, podia ser um homem.
Dá muito trabalho ser mulher.
Mas eu adoro! (quão feminina é essa contradição!?)